terça-feira, 6 de julho de 2010

História do Violão no Brasil



O primeiro instrumento de cordas que se tem notícias que chegou ao Brasil foi a viola de dez cordas ou cinco cordas duplas, muito popular entre os portugueses e precursora do violão, trazida pelos jesuítas portugueses que aqui chegaram para catequisar os índios e a usavam durante a catequese.
A primeira notícia que se tem sobre este instrumento no Brasil, ocorre no século XVII em São Paulo, vendida por um preço exorbitante na época, por dois mil réis e pertencente a um bandeirante chamado Sebastião Paes de Barros.
Sobre a viola, o escritor Mário de Andrade cita em uma de suas obras, um cidadão chamado Cornélio Pires, para quem a viola era um dos instrumentos que o acompanhava nas danças populares de São Paulo. A confusão entre a viola e violão começa em meados do século XIX, quando a viola é usada com uma afinação própria do violão, isto é, lá, ré, sol, si, mi.
Mas, o uso da nomenclatura usada como referência ao instrumento viola/violão, continua conforme afirma Manuel Antônio de Almeida, autor da Memórias de um Sargento de Milícias (1854-55), quando se refere muitas vezes com terminologia da época do final da colônia, a viola em vez de violão ou guitarra sempre que trata de designar o instrumento urbano com o qual se acompanhava as modinhas.
Atualmente, a viola passou-se a ser denominada de viola caipira, por ser um instrumento típico do interior do país, e a nomenclatura violão, ao instrumento que era característico de uso urbano e ter sua forma atual estabelecida no final do século XIX.
Com isso, o violão passou a tornar-se o instrumento favorito para o acompanhamento vocal, como no caso das modinhas, na música instrumental, acompanhando a flauta e o cavaquinho, e com isso formando a base de um conjunto de chorinho.
O violão por ser um instrumento muito usado na música popular brasileira e pelo povo, passou a ter uma má fama, sendo considerado por muitos como um instrumento de boêmios, presente entre seresteiros, chorões, tornando-se um símbolo de vagabundagem e, carregando consigo este estigma por muitos anos.
Em virtude desta discriminação sofrida pelo violão no Brasil e sua associação, os primeiros que tentaram desmistificar esse ranço pejorativo e discriminatório do violão, divulgando-o como um instrumento sério foram considerados verdadeiros heróis.
Um dos precursores do violão moderno no Brasil foi o fundador da revista “O Violão”, publicando-a em 1928, foi Joaquim Santos (1873-1935) ou Quincas Laranjeira, considerado o “Pai do violão moderno” que nos últimos anos de sua vida dedicou-se a ensinar a tocar o violão pelo método de Tárrega.
O violão no Brasil desenvolveu-se, basicamente, em dois grandes eixos da expressão da arte no Brasil: Rio de Janeiro e São Paulo. Onde surgiram a grande maioria dos grandes violonistas brasileiros, que obtiveram sua formação instrumental com os professores que moravam nestas cidades.
Na cidade de São Paulo, através do violonista uruguaio Isaías Savio (1900-1977), que teve sua formação violonística com Miguel Llobet, resultou a fundação de uma das melhores escolas de violonistas da América do Sul, vindo morar no Brasil, em São Paulo, onde desenvolveu a maior parte do seu trabalho fundando a Associação Cultural Violonística Brasileira, e em 1947, e tornou-se professor de violão do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, fundando a primeira cadeira de violão no país.
Em 1951, ele participou da fundação da Associação Cultural de Violão de São Paulo, sendo responsável pela composição de mais de 100 obras para o violão e cerca de mais ou menos 300 transcrições e revisões, sendo seus trabalhos usados atualmente por muitas escolas de música em todo o Brasil e fora dele.
O Brasil teve e tem a sua própria safra de violonistas, podemos citar:
  • Clementino Lisboa: iniciou as apresentações de violão em público, apresentando o instrumento para a elite carioca;- Joaquim Santos: fundador da revista “O violão”;
  • Aníbal Sardinha: precursor da bossa-nova.
Ainda citamos alguns como Jorge do Fusa, Américo Jacomino, Nicanor Teixeira e Egberto Gismonti.
A música brasileira para violão tem por base a pequena obra de Villa-Lobos, que foi um importante compositor e violonista brasileiro, que conta basicamente com 12 estudos sobre violão

Origem do Violão


Os musicólogos, quando falam sobre a origem da guitarra (violão), citam duas hipóteses prováveis sobre a origem desse instrumento musical. Uma delas é a de que o violão tenha sido derivado do alaúde Caldeu-Assírio que os Egípcios, os Persas e os Árabes levaram junto para a Espanha; a outra hipótese é de que o violão sofreu diversas transformações e adaptações a partir de um instrumento grego denominado Kethara Grega ou Assíria (que foi precursora da Cítara ou Fidícula romana), da Rotta ou Crotta medieval inglesa e, finalmente, da Vihuela que surgiu na Espanha no Século XVI.
É bastante provável que quando os árabes chegaram à Espanha com seus Alaúdes, teriam encontrado lá a vihuela.
Quando analisamos as Cantigas de Santa Maria, do rei Alfonso X, denominado de El Sábio (1221 – 1284), rei de Castela no período de 1221 a 1284, vemos que aparecem ilustrações de dois tipos diferentes de guitarra, uma oval, com incrustações e desenhos Árabes, mas sendo tocada, por um músico Mouro, o que seria a guitarra mourisca; já outra na forma do número oito, com incrustações laterais, tocada por um músico de feições romanas, que seria a guitarra latina ou o precursor do violão.
No século XIV, Guillaume de Machault cita em suas obras a guitarra mourisca e a guitarra latina no século XVI na Espanha, a guitarra mourisca, com quatro coros de cordas, era usada para acompanhar cantos e danças populares, enquanto que a guitarra latina – a vihuela, pertencia ao músico culto da corte.
A Vihuela tinha três denominações distintas: vihuela de mano (em nada diferente do violão atual), vihuela de arco e vihuela de plectro.
A Vihuela de mano constava de cinco cordas duplas mais a primeira que era simples. Os vihuelistas além de precursores dos guitarristas do século XVII, foram também criadores de métodos e formas musicais que serviriam de base para toda a música instrumental que viria depois.
A Vihuela veio a desaparecer devido à busca de novos recursos e maior intensidade sonora. O povo, porém fiel à guitarra, continua descobrindo novos caminhos para ela, utilizando-a inicialmente para os rasgueados e acompanhamento do canto. Devido ao seu grande uso na Espanha, a guitarra passa a ser conhecida nos demais países como Guitarra Espanhola, sendo que o seu período de triunfo ocorrerá no século XVII.

Curriculum de um Baiano - Verídico

Erro! O nome de arquivo não foi especificado.

APRESENTAÇÃO PESSOAL
MEU NOME
Lucas Lopes Batista – 23 anos. Não vou colocar meu cpf porque agora virou moda pedir cpf, meu nome está no SPC, mas não é porque sou caloteiro é porque estou com um débito alto da faculdade e estou sem grana para pagar. Agora se vocês me derem a oportunidade de trabalho com certeza pagarei mais rápido.

ENDEREÇO
Eu moro no bairro de Nazaré – Salvador/ Ba. Não preciso mencionar a rua, pois acredito que no momento vocês não virão me visitar e nem me enviarão correspondências.

CONTATO
É o telefone eu posso dar caso vocês queiram me ligar pra marcar uma entrevista. 3242-5486/ 8178-9515

FORMAÇÃO ACADÊMICA
Estava cursando Produção Editorial na Hélio Rocha. Tranquei por problemas técnicos (no bolso), pretendo resolver o mais rápido possível para voltar logo!

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
A minha é grande! (Para quem tem 23 anos)
Estagiei na Petrobrás Distribuidora S/A. em 2001. Assim que sai de lá fui trabalhar numa locadora de filmes na graça. Fiquei dois meses porque A Fórmula uma empresa maior (e melhor) me chamou, comecei lá em 2002 sai em 2005 foi a empresa que durei mais. Era muito boa, lá eu aprendi melhor relacionamento humano, como lidar com colegas de trabalho, infelizmente o meu horário de trabalho estava atrapalhando na faculdade. (Uma pena, mas a fila anda). Coincidiu que no mesmo mês a Atento (Vivo) me chamou e eram 6 horas, não atrapalhava na faculdade. Achei que lá era o Paraíso Tropical, mas de Paraíso não tinha nada. Era um trabalho chato e estressante. (Eu sou agitado, apesar de não parecer) detesto ficar sentado muito tempo. Depois de um ano quebrei as correntes da escravidão e fui pra uma locadora falida lá em Vilas do Atlântico (Vídeo Vilas). Lá eram 5 horas e pagava legal, mas como felicidade de pobre dura pouco; eu tinha um chefe-infernal (Estilo Meryl Streep em “O Diabo Veste Prada”) agüentei seis meses e pedi pra sair. Depois de três meses na dança-do-desempregado fui dar aulas de informática no colégio Mundial (Vila Laura) lá era tudo ótimo, chefe, colegas, alunos, só que como nada é perfeito o salário não era lá uma Brastemp.Quando estava me acostumado com o lugar a empresa Politec que presta serviços pra Caixa me chamou pra seleção e blá, blá, blá. O salário era melhor e como a grana fala mais alto (ou melhor gritaaaaa!) pedi pra sair do colégio com o broken heart, mas fazer o quê? É a vida é bonita e é bonita...Viver e não ter a vergonha de ser feliz. Agora estou aqui sendo sincero com vocês sabendo que meu New Currículo vai parar na próxima lixeira, eu sei que esta empresa só emprega lixo e eu sou o bom, eu sou o cara, basta ver meu currículo, em todos os casos, caso mude de idéia é só ligar..

INDIOMA
Antes eu mentia coloca no currículo que tinha Inglês – fluente e Espanhol - básico
Tudo balela! Em Inglês, só sei What´s your name, How are you e etc.
Aliás, não sei pra que pedem inglês no currículo, sei da importância de possuir um Idioma e pretendo aprender o inglês e outra língua que puder, mas realmente inglês para exercer funções simples é desnecessário, aqui na Bahia tem mesmo é que saber o ó xenti que o nosso be a bá.


CURSOS
Tenho os cursos básicos de: capoeira, empacotador, tele-marketing, informática (sem o tal de Windows e Excel), atendimento a clientes e vendas, relacionamento humano, comédia corporativa e estou me escrevendo para um curso de acarajé (ninguém sabe do futuro né?).

TALENTOS
Não é querendo me gabar, mas é o que eu possuo de melhor, infelizmente nos cargos que ocupei não tive a oportunidade de mostrar meus talentos. Só na A Fórmula que tive a oportunidade de organizar alguns eventos e mostrar um pouco minhas facetas, um dia ainda vou estar na Globo.
Obs: A iniciativa de criar este currículo foi para inovar, porque assim vocês ficam me conhecendo melhor e evitam o transtorno de me chamar para uma entrevista e fazer eu gastar R$ 4,40 de transporte e me reprovarem numa dinâmica de gente, poupa meu bolso e poupa o tempo de vocês. E tem mais! Este currículo é só para pessoas dinâmicas e com a cabeça aberta , papo cabeça, cabeça feita, se você for antiquado (a), museu, tiver alma de “velho” com certeza jogará este currículo na lixeira. Mas estará perdendo a grande oportunidade de me conhecer e de repente a grande chance de ter o melhor funcionário da Bahia! Desde já agradeço a atenção.